De hoje em diante eu sei que não ando sozinho
De agora e até sempre eu vou olhar para o lado e perceber
Que até nesse inferno há companhia
Que há abrigo para esse frio que queima
Hoje eu escuto os gritos no trem...
Agora dá até para sentir o cheiro de toda essa sujeira
Até parece que eu faço parte de toda essa obra
Há horas que na verdade eu sou a mentira
Diante di ti pode parecer que não
Até que hoje ficou tudo bem, não?
Nesse rio sujo cheio de impressões novas
Abrigo todo o meu amor por ti
Eu, pobre, aflito, com medo
Agora penso em como isso tudo é doido
Sentir as palavras indo e vindo... sempre chorando e se repetindo
Há horas que na verdade eu sou a mentira
Como essa repetição, esse poema
Beijo na testa
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