Não aguento mais as doenças
Os choros, gemidos e lamentos
Não aguento mais não ter empatia
Ser um desgraçado e berrar
Violento
A luz acesa bem cedo
O engasgo, o rasgo a dor
E toda essa melancolia
Que se não sentir não é amor?
É assim que funciona
Com choro para alimentar?
O desprezo a isso eu clamo
Desesperado para aguentar
A fuga da dor escondida
A confusão de quem não quer ver
A tarde passa corrida
Nenhuma me fez entender...
Beijo na testa
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