Do ar que circula no jardim
Do aroma que exala da pétala
Eu sou o grão minúsculo de poeira
Que é empurrado pelo vento
Do sol e da chuva
Do mais delicioso sabor
Da lembrança mais doce e da mais difícil
Eu sou o grão minúsculo
Que é empurrado pelo vento
Da tinta que escreve
Da ideia que brilha
Da caminhada contente
Da dor que vem
Eu sou o grão minúsculo
Que é empurrado pelo vento
Da viagem longa
Dos rostos que eu não conheço
Ou dos que eu nunca vou ver
Sou o grão minúsculo
Invisível
Que passa
Que meu toque seja suave
E que não machuque
Quando eu for
Empurrado pelo vento
No comments:
Post a Comment