Sunday, December 07, 2008

Sem ninho (instantâneo)

Os tempos vão passando, um monte de coisa vai mudando...
Não me esqueço do primeiro dia que cheguei por aqui;
Jovem, em forma, sem saber muito do mundo, achando que meus amigos eram eternos
Hoje... me despeço, passo minha ultima noite, incomodado, pois gostaria de estar na minha casa ou ... em outro lugar
É um pouco amargo o gosto da minha garganta...
Quanta coisa deixo aqui?
Minha história, paixões, lágrimas, amizades que nunca saberei se são para sempre, brigas...
E agora? para onde vou?
Não é caso de férias... nem qualquer outro lazer!
Tenho, e isso não nego, da vida: tomar algo sério a que fazer!
Espero sozinho, pelas pessoas que não pensam no mesmo que eu...
Nas épocas erradas, preciso me desconhecer, agir conforme a música, melhor assim
É bom para se defender
Portanto, agora não choro, não chore, tento não me incomodar... Não! de forma alguma se incomode!
Sou aquilo, que está entre o sensível e o bruto...
Algo que parece tão firme, que na hora do tombo...
Sequer...
Se escuta o estrondo.



Beijo na testa, pela segunda vez, tomei sorvete de tiramissu...

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